CENTRO DE ESTUDOS

De 1991 a 1997, o mercado de capitais brasileiro experimentou um período de forte crescimento. A partir de 97, os mercados de diversos países se viram impactados por uma sucessão de crises internacionais – a crise asiática de 97, a russa de 98, a cambial brasileira de 99, as crises turca e argentina de 2001/2002 e a decorrente do ataque terrorista aos Estados Unidos, seguida da crise de credibilidade das empresas americanas. É fato que o mercado brasileiro sofreu os efeitos dessas crises, mas não é correto dizer que elas tenham sido a única causa do seu encolhimento. Pelo contrário: o impacto negativo das ações derivadas da política econômica brasileira foi ainda mais devastador para o mercado do que o efeito das crises. A partir do fim dos anos 90, a primeira ação do governo brasileiro que teve um efeito nocivo sobre o mercado decapi- tais foi a lei Kandir, que retirou direitos dos minoritários. A ela, se seguiram a taxação da CPMF nas negociações em bolsa, a elevação de 10% para 20% do nível de tributação das aplicações em renda variável, igualando-as as aplicações em renda fixa, e, finalmente, a tributação de imposto de renda sobre os fundos de pensão. Considerando ainda o alto nível das taxas de juros, estimulando a aquisição de títulos de renda fixa, é compreensível que o número de companhias que fechou o capital nesse período tenha sido superior a 150 e que os volumes diários de negociação em bolsa tenham se reduzido a menos da metade dos observados em 1997. Foi neste contexto que, em 2001, a BOVESPA liderou a “Ação Cívica pelo Fortalecimento do Mercado de Capitais”, com a participação de 45 outras entidades. Em menos de um ano de trabalho bem organizado, veio a primeira con- quista dessa ação com a aprovação pelo Congresso da extinção da CPMF nas negociações com ações em bolsa.

 

SOBRE O CENTRO DE ESTUDOS


 

OBJETIVOS

  • Informar a opinião pública sobre o papel do mercado de capitais e sua missão de mobilizar recursos e financiar a economia;
  • Contribuir para o aumento da eficiência operacional e econômica do mercado de capitais: maior transparência, informações claras e confiáveis;
  • Promover transparência e debate públicos sobre o desempenho do mercado de capitais;
  • Realizar e estimular a produção de estudos e pesquisas no meio acadêmico e entidades profissionais
  • Cooperar para a atualização do Plano Diretor do Mercado de Capitais.

HISTÓRICO

 

O Centro de Estudos de Mercado de Capitais iniciou suas atividades em novembro de 2008. Desde novembro de 2009, conta com o apoio da ANBIMA, da BM&FBOVESPA e da CETIP, na qualidade de associados especiais do IBMEC, para a realização de seus projetos. A partir dessa data, o IBMEC formalizou com a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) convênio de Cooperação Técnica e Operacional.

 

ESTRUTURA

 

Direção: IBMEC Apoio Financeiro (Associados Especiais do IBMEC):

  • ANBIMA
  • BM&FBOVESPA
  • CETIP

Apoio técnico, Equipe e Infraestrutura Operacional: FIPECAFI

 

GOVERNANÇA

 

CEC – COMITÊ EXECUTIVO DO CONVÊNIO Objetivo: Monitoramento da execução do objeto deste Convênio e apreciação das questões de natureza técnica e op- eracional. Coordenação: Presidente Executivo do IBMEC e representante da FIPECAFI. Diretor Técnico: Prof. Carlos Antonio Rocca. Participantes: Associados Especiais do IBMEC.

 

CONTATO

 

Centro de Estudo de Mercado de Capitais – Instituto IBMEC Rua Maestro Cardim, 1.170 – 10º andar – Bela Vista (próximo ao Metrô Paraíso) São Paulo/SP – CEP: 01323-001 Fone: +55 (11) 2184-5728 E-mail: cemec.ibmec@gmail.com Web: http://www.cemec.codemec.org.br/