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Em quem você mais confia (se é que confia…), no governo, nas empresas, em ONGs ou na mídia? Bem, você eu não sei, mas de acordo com o estudo global Edelman Trust Barometer 2016, os brasileiros confiam mais nas empresas: numa escala de zero a 100, elas foram classificadas com 68 pontos, a melhor pontuação do ranking. E, como era de se esperar, o governo ficou em último lugar, com 21 pontos – cinco a menos que na edição anterior do levantamento, que é realizado em 28 países.

Em relação à mídia online, o estudo revelou um “crescimento de credibilidade expressivo de 13 pontos” no Brasil, chegando à segunda posição, empatada com a mídia tradicional (com 67 pontos). No País, as ferramentas de busca lideram o ranking, com 78%. “Trata-se, novamente, dos indivíduos confiando mais em seu poder de ir atrás das informações que lhes interessam”, afirma Rodolfo Araújo, líder de Pesquisa e Métricas da Edelman Significa, que promove a pesquisa por aqui. Outro dado relevante a respeito da mídia: houve “uma reviravolta impressionante” com um aumento da confiança em 20 dos 28 países pesquisados. Os maiores aumentos foram nos Estados Unidos (16 pontos), Canadá (14 pontos), Reino Unido (14 pontos) e Hong Kong (12 pontos).

Mais dois destaques curiosos envolvendo o Brasil:

“As empresas com sede em mercados desenvolvidos ainda são mais confiáveis do que as sediadas em mercados em desenvolvimento. Canadá, Suécia e Suíça, todos com 66%, são mais confiáveis, seguidos pela Alemanha (64%). O Brasil aparece com 31 pontos, à frente somente da Índia (30%) e México (29%).”

“Em redes sociais e sites de compartilhamento de conteúdo, os entrevistados, globalmente, confiam muito mais em familiares e amigos (78%) como criadores de conteúdo do que em um CEO (49%). No Brasil, a pessoa ‘comum’ goza de ainda mais credibilidade – 84 pontos.”

O estudo é amplo e pode ser acesso aqui: http://www.edelman.com.br/propriedades/trust-barometer/)


Ricardo Largman, jornalista formado pela PUC-RJ em 1982, é crítico de cinema, consultor de Comunicação e assessor de Imprensa do Instituto IBMEC.