Via Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Levantamento revela que maioria das empresas depende diretamente da internet; saúde e educação são as áreas mais procuradas

Empreendedores, estratégia (Foto: Divulgação)

Homens são maioria quando o assunto é empreendedorismo social (Foto: Divulgação)

Apesar do crescimento no número de mulheres envolvidas com empreendedorismo social no país, uma pesquisa coordenada pela Artemísia revelou que os homens ainda representam 69% dos gestores de negócios neste setor.

A relevância dos sites e de aplicativos para este tipo de empresa também foi notada: 59% dos negócios dependem diretamente da internet. Educação e  saúde são as principais áreas de atuação, mas os segmentos que ganharão participação serão os do consumidor final e governo. Realizado em parceria com a empresa Din4mo, o levantamento consultou 1200 empreendedores para mapear e identificar as tendências do mercado.

Sobre o perfil do empreendedor, a pesquisa mostrou que 58% dos entrevistados possuem pós-graduação e 80% têm ensino superior completo. Em relação aos negócios, na média, as empresas têm 10 funcionários e ainda sofrem para gerar receita. Segundo 24% dos entrevistados, os modelos de comercialização pela internet ainda são desafios para a geração de caixa.

A pesquisa mostrou ainda que os empreendedores demandam investimento do tipo capital semente: 85% esperam captar recursos deste tipo nos próximos cinco anos. Mais da metade dos ouvidos esperam receber até R$ 1 milhão. Entre as fontes de investimento, o crowdfundig aparece como uma novidade, presente em 4% das empresas. A maioria das empresas (42%) receberam algum tipo de aporte nos últimos anos, seja de amigos ou familiares, empresas, aceleradoras, fundos ou investidores-anjo.

Geralmente, as empresas aplicam esses investimento para desenvolver produtos e serviços (25%) e melhorar o modelo de negócios (17%). Um dado referente ao endividamento das empresas mostrou que apenas 8% das empresas estão moderadamente ou muito endividadas.