O que é?
De acordo com a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores):

 

Parques tecnológicos constituem um complexo produtivo industrial e de serviços de base científico-tecnológica. Planejados, têm caráter formal, concentrado e cooperativo, agregando empresas cuja produção baseia-se em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Os parques atuam como promotores da cultura da inovação, da competitividade e da capacitação empresarial, fundamentados na transferência de conhecimento e tecnologia, com o objetivo de incrementar a produção de riqueza de uma determinada região.
De acordo com a IASP (International Association of Science Parks):

 

Parque tecnológico é uma organização gerida por profissionais especializados, que tem como objetivo fundamental incrementar a riqueza da comunidade local, promovendo a cultura da inovação e a competitividade das empresas associadas e instituições baseadas em conhecimento. Para atingir tal fim, um parque tecnológico estimula e administra o fluxo de conhecimento e de tecnologia entre as universidades, instituições de pesquisa e desenvolvimento, empresas e o mercado; facilita a criação e o desenvolvimento de empresas baseadas na inovação por meio da incubação e processos de spin-off; e fornece outros serviços de valor agregado junto com espaço físico e estrutura de alta qualidade.

 

Fonte: Anprotec e IASP.

 

Tipologia
Segundo Joan Bellavista, ex-presidente da IASP, existem diferentes tipos de parques tecnológicos, dentre os quais:
• Parques Científicos (Science Parks): normalmente, são de tamanho médio, diretamente ligados a universidades e não vinculados a atividades manufatureiras;
• Technopolis: não possuem uma concentração espacial e contam com uma coordenação central dos diferentes pontos existentes em uma cidade
• Tecnocells: possuem tamanhos variados, estão interrelacionados com o entorno em termos de disseminação de tecnologias e processos de transformação, e são conectados com o mercado global
• Parques Tecnológicos (Technology Parks): podem ser de médio ou grande porte, e tem como característica a disponibilidade de terras para venda e aluguel e a produção intensiva
• Learning Villages: caracterizados pela integração de negócios, centros educacionais, áreas residenciais e de serviços em uma unidade espacial
• Parques de Pesquisa (Research Parks): são relacionados com uma ou mais universidades, promovem pesquisa e desenvolvimento por meio da parceria entre universidade e indústria.
A taxonomia dos parques tecnológicos proposta pelo estudo da Anprotec e ABDI foi estruturada a partir de dois eixos básicos:
• Base de Ciência e Tecnologia (C&T): leva em conta parâmetros, indicadores e características do parque tecnológico e da região no entorno no que diz respeito à base de conhecimento existente na forma de universidade, instituições de C&T, profissionais qualificados, histórico de projetos de P&D, infraestrutura para pesquisa, sistema educacional, investimentos públicos e privados em P&D, etc.
• Base Empresarial: considera fatores relacionados à densidade de empresas inovadoras e à cultura de empreendedorismo e inovação existente na região, avaliada na forma de empresas de tecnologia estabelecidas, históricos e geração de start-ups, existência de organizações de venture capital, receitas geradas por empresas inovadoras, nível de globalização dos negócios, entre outros fatores.

 

Fontes:
Tipología y modelos de parques científicos y tecnológicos (Joan Bellavista)
http://blog.pucp.edu.pe/media/1543/20090812-Tipologia%20y%20modelos%20de%20parques%20cientificos%20y%20tecnologicos.pdf

 

Parques Tecnológicos no Brasil: Estudos, Análise e Proposições (Anprotec & ABDI)
http://www.abdi.com.br/Estudo/Parques%20Tecnológicos%20-%20Estudo%20análises%20e%20Proposições.pdf

 

 

Região
A seguir estão listados os parques tecnológicos brasileiros existentes nos estados onde o IBMEC possui atuação direta.

 

 

Bahia
Ceará
Goiás
Minas Gerais
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo