Institucional

 

 

Mensagem do Presidente


O desenvolvimento econômico e social das nações depende do aumento da produtividade de seus fatores de produção: capital humano, capital financeiro e capital natural.

A produtividade do capital humano depende de programas de educação e capacitação das pessoas.

A produtividade do capital financeiro exige a alocação eficiente da poupança nacional através dos instrumentos dos mercados financeiro e de capitais.

A produtividade do capital natural depende do uso inteligente dos recursos naturais para o bem da humanidade, respeitado o meio ambiente.

O Mercado de Capitais é muitas vezes confundido com as bolsas.

Bolsas são apenas centros de liquidez para negociação de ações e outros instrumentos do Mercado de Capitais emitidos por empresas ou fundos de investimentos autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O comportamento dos preços das ações em bolsa é decorrente das expectativas dos investidores relativas à política macroeconômica do governo, do lucro das empresas, além de comportamentos emocionais otimistas ou pessimistas em relação a estas expectativas.

Os instrumentos de Mercado de Capitais, inclusive as ações, são o veículo de aplicação da poupança dos investidores, institucionais ou individuais, nas atividades produtivas e de infraestrutura da economia.

O Instituto IBMEC, desde sua fundação, em 1970, deu enorme contribuição para a educação e capacitação dos participantes do mercado: poupadores, investidores, empreendedores, empresários e intermediários. E desde que assumi a sua Presidência, estou empenhado na implantação da Estratégia Nacional de Acesso ao Mercado de Capitais voltada para a utilização do Mercado de Capitais por todos os seus participantes, de norte ao sul, voltada para o desenvolvimento econômico e social do País.

A Estratégia está fundamentada na comunicação da informação e da educação e capacitação de seus agentes.

Para atingir seus objetivos, o antigo Instituto IBMEC, agora CODEMEC, Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais, está fazendo a atualização de seu site e criando portais de comunicação de informações aos participantes do mercado, além de patrocinar a criação de Institutos e Núcleos Regionais de Mercado de Capitais para cuidarem da educação e capacitação de seus participantes.

Em grande medida, o sucesso de tais ações dependerá do apoio de entidades públicas e privadas e de sua participação ativa nesse relevante e urgente projeto nacional.

Seja SÓCIO do CODEMEC e veja os diversos benefícios à sua disposição.

Você também pode ser um PATROCINADOR do CODEMEC contribuindo para um desenvolvimento econômico e social do Brasil mais justo e mais humano.

O desafio é grande e o trabalho perseverante. E como dizia Winston Churchill durante a Segunda Guerra Mundial: “Só nos resta vencer”.

Thomás Tosta de Sá
Presidente

Perfil do Presidente


thomás

Thomás Tosta de Sá ingressou no Mercado de Capitais como simples investidor individual em 1965. Em 1970, constituiu sua empresa de consultoria de investimentos. Nesta época, associou-se à Abamec-São Paulo, prestou consultoria aos bancos de investimentos Investbanco e Crefisul e ofereceu seu escritório para, temporariamente, sediar aquela entidade. Assim, no ano de 1974, Tosta de Sá representou a Abamec-SP na fundação do Comitê Internacional dos Analistas Financeiros, em Los Angeles, Estados Unidos. Quatro anos mais tarde, foi fazer o mestrado em Administração, com ênfase em Análise de Investimentos, na Universidade de Nova York, tendo participado de todas as reuniões do Comitê Internacional de Analistas Financeiros entre 1977 e 1978. No ano seguinte, retornou ao Brasil e tornou-se assessor da Presidência da Bovespa (até 1981). De 1981 a 1983, trabalhou como diretor da Banespa Corretora na área de Ações e Commodities; de 1983 a 1991, atuou na área de Comércio Internacional como diretor da Cicatrade e da São Paulo Alpargatas. Naquele último ano, foi convidado para ser presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas à época não pode aceitar a oferta. Contudo, em dezembro de 1993, recebeu novamente – e aceitou – o convite do então ministro Fernando Henrique Cardoso para assumir a Presidência da autarquia. Até agosto de 1995, Tosta de Sá presidiu a CVM e promoveu a sua reinserção no contexto das entidades reguladoras de valores mobiliários mundiais: foi presidente do Conselho dos Reguladores das Américas (Cosra) e do Comitê da América Latina na Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (Iosco), em 1995. Deste ano e até 2000, foi diretor-superintendente do Banco Bandeirantes e, de 2001 a 2011, sócio da Mercatto Gestão de Recursos. Neste período, coordenou também o Comitê Executivo do Plano Diretor do Mercado de Capitais. Em junho de 2011, foi convidado pelo presidente do Conselho Diretor do Instituto IBMEC, o ex-ministro Reis Velloso, para assumir a Presidência Executiva da entidade. Com o encerramento das atividades do Instituto IBMEC, Thomás fundou o CODEMEC, Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais.

História do CODEMEC


As origens

O CODEMEC – Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais foi fundado em 2018 por Thomás Tosta de Sá e outros importantes nomes do Mercado de Capitais para dar continuidade ao trabalho que vinha realizando no Instituto IBMEC, quando este encerrou suas atividades em 2017.

O IBMEC – Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais nasceu, formalmente, em 8 de junho de 1970. Naquela data seus atos constitutivos foram arquivados no Cartório do Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Rio de Janeiro. Eram apenas oito folhas datilografadas, das quais seis formavam os estatutos com 27 artigos. Das demais uma continha o nome da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, como único sócio fundador, e a outra a relação de seis dos sete membros do primeiro Conselho de Administração, todos oriundos da Bolsa. Três eram diretores de corretoras membros da Bolsa: Vicente Caravello Filho, Paulo Nascimento Araujo e Alberto Emílio Dumortout; o coronel Hugo Coelho e os superintendentes executivos Luiz Sérgio Coelho de Sampaio, do departamento Técnico, e José Nascimento Araújo Filho, do departamento Jurídico.

A sétima vaga no Conselho Diretor, destinada a seu presidente, deveria ser ocupada uma figura exponencial, cuja presença transmitisse a projeção que se pretendia para o Instituto, e pairasse acima de quaisquer divergências ou disputas por acaso existentes entre os variados componentes do Mercado de Capitais. O nome que se encaixava como luva nesses requisitos prévios logo aflorou nas discussões internas sobre o assunto. Era o do embaixador Walter Moreira Salles, uma unanimidade em termos de prestígio e serviços prestados ao Brasil.

No último trimestre de 1970, o presidente do Conselho de Administração da Bolsa do Rio, Luiz Cabral de Menezes, profissional muito bem conectado no mundo dos negócios, se encarregou de fazer o convite, imediatamente aceito. A entronização de Walter Moreira Salles como presidente do IBMEC dispensou formalidades. Não há registros de posse, assembleia solene ou algo semelhante. A Bolsa era sócia com 100% dos votos no Instituto e simplesmente indicou o embaixador como sétimo membro do Conselho Diretor e, obviamente, presidente. Sua presença está anotada na segunda reunião do Conselho, ocorrida em 31 de dezembro de 1970, registrada retroativamente. A designação do embaixador Moreira Salles foi um marco na história e, sem dúvida, o fecho da fase larvar, das raízes e origens do IBMEC.

O contexto histórico

O Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais nasceu na esteira das transformações introduzidas na arquitetura das Bolsas de Valores pelo governo do marechal Castello Branco, a partir de abril de 1964. As diretrizes econômicas haviam sido entregues a dois liberais renomados: Otávio Gouveia de Bulhões, na pasta da Fazenda, e Roberto de Oliveira Campos, no Planejamento. Desde logo ficou claro que o desenvolvimento do Mercado de Capitais era prioridade básica do modelo que substituiria o conturbado governo de João Goulart.

Em dezembro seguinte foi editada a Lei de Reforma Bancária, que recebeu o número 4595 e criou o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central da República do Brasil. A lei outorgava ao novo Conselho os mais amplos poderes regulatórios sobre o mercado financeiro – e, pela primeira vez desde sempre, sobre as Bolsas de Valores. A estrutura dessas organizações, fundada no corporativismo, datava dos anos 1890 e fora responsável, em parte, pelo marasmo que tomara conta do Mercado de Capitais a partir da Primeira Guerra Mundial.

Em seguida foi encaminhado ao Congresso o projeto que redundou, em julho de 1965, na Lei 4728, conhecida como Lei do Mercado de Capitais. O objetivo principal era quebrar o contexto cartorial das Bolsas, abrindo-as a novos membros, criando atmosfera mais competitiva, e profissionalizando suas administrações. A regulamentação viria um ano e três meses depois, em outubro de 1966, consubstanciada na Resolução nº 39 do Conselho Monetário Nacional, editada pelo Banco Central na qualidade de secretaria do Conselho.

A cisão em 1999

Criado como entidade independente, sem fins lucrativos e com ampla autonomia operacional, o IBMEC sempre preencheu o seu Conselho de Administração por figuras de projeção no cenário econômico brasileiro. Sobre seus objetivos originais, eram sintetizados em dois focos: difundir e fomentar o Mercado de Capitais, e promover formação e aprimoramento de pessoal técnico. Claramente uma missão institucional e um encargo educacional.

Para atingir a primeira das finalidades, a entidade desenvolveu – e ainda desenvolve – projetos, estudos, pesquisas e publicações. A segunda era suprida pela elaboração de cursos variados, inclusive a implementação de um pioneiro MBA em finanças no Brasil, contribuindo de forma decisiva, ao longo de três décadas, para a formação profissional dos indivíduos envolvidos com o Mercado de Capitais no País.

Por questões tributárias, a partir de 1999 a atividade educacional do IBMEC deu causa a uma cisão: o Instituto IBMEC manteve as características de entidade sem fins lucrativos, dedicada à tarefa institucional de fomentar o Mercado de Capitais; e foi criada a Ibmec Educacional S/A sob a mesma marca, mas sem quaisquer vínculos societários, para explorar os, já então, negócios no campo educativo. Dessa vertente resultou o aparecimento das Faculdades Ibmec de expressão nacional, com seus cursos de graduação, mestrado, pós-graduação e complementação acadêmica. Por sua vez, o Instituto IBMEC prosseguiu, sem perseguir lucros, no desenvolvimento da missão original de fomentar o Mercado de Capitais.

 

Missão, Visão e Valores


Missão
Promover o desenvolvimento econômico e social do país através da alocação eficiente da poupança nacional e da ampliação do uso de instrumentos do Mercado de Capitais, acompanhado por meio de pesquisas, e estimular a disseminação de informação, educação e capacitação de empreendedores, empresários, investidores, poupadores e intermediários.

Visão
Ser o principal veículo de fomento do Mercado de Capitais no Brasil através de parcerias com entidades regionais e nacionais.

Valores
Organização não-governamental sem fins lucrativos, independente e suprapartidária, o CODEMEC tem profundo respeito às Leis, Normas e aos Regulamentos que regem o Mercado de Capitais, no país e no exterior, e identifica-se com as mais modernas e eficazes práticas de Governança Corporativa; preza, ainda, pela excelência na formação dos profissionais deste setor, pela transparência de seus processos, pela pluralidade das opiniões, pela confidencialidade das informações, pela seriedade de todos os seus interlocutores e pela ética em toda e qualquer etapa dos negócios.

 

 

Estatuto e Governança


A estrutura de Governança do CODEMEC é composta pela Assembleia Geral, pelo Conselho Diretor e pela Presidência Executiva, conforme estabelecido no Estatuto do CODEMEC, de 2018:

Estatuto CODEMEC – janeiro de 2018 – Download do arquivo PDF.