Via Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
As startups são provas irrefutáveis de que os jovens não se deixaram aprisionar em seus espaços virtuais para empreender
O empreendedorismo é a mola mestra da nossa história. Foi a audácia dos grandes empreendedores que trouxe à luz a realidade em que vivemos hoje, cheia de inovações e conexões. Da descoberta do fogo e da roda, até o lançamento dos primeiros computadores e smartphones, as grandes transformações da humanidade foram promovidas por aqueles que colocaram em prática os seus projetos e ideias, com coragem, inteligência e perseverança.
No entanto, embora o desenvolvimento da nossa sociedade seja algo a ser celebrado, muitos estudiosos do comportamento humano afirmam que as facilidades proporcionadas pela modernidade estão tornando as pessoas escravas de seus gadgets e, com isso, mais preguiçosas e menos criativas. Nesse cenário, os jovens, que já nasceram em meio ao uso de tantas tecnologias, tendem a ser os mais afetados.
Particularmente, acredito que esta seja uma meia verdade. Em minhas andanças pelo mundo, falo com jovens de diversas culturas e nacionalidades, que utilizam a tecnologia em prol da inovação e do progresso. As startups do Vale do Silício, nos EUA, por exemplo, são provas irrefutáveis de que muitos dos nossos jovens não se deixaram aprisionar em seus espaços virtuais e, sim, se permitiram seduzir pelo universo do empreendedorismo.
Também acredito em uma educação voltada à ação de empreender. Sonho com um Brasil em que nossas crianças possam ter acesso a um ensino sem amarras, que as capacitem não só para a academia e sim para a vida. Empreender não se limita a abertura do próprio negócio. Empreendemos na vida quando somos capazes de fazer as nossas próprias escolhas e explorar novas possibilidades. A liberdade de pensamento é o primeiro passo para o sucesso.