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Com foco numa fintech especializada em ajudar pequenos poupadores a investir na Bolsa de Nova York, o post da semana passada – a pedido de alguns dos leitores deste blog – tem, aqui, uma justificada suíte. “Por que não falar das fintechs brasileiras?”, foi uma pergunta recorrente. Então, vamos lá, direto ao ponto. Para quem ainda não sabe, fintechs (combinação das palavras em inglês “financial” e “technology”) são empresas, muitas delas startups, que unem tecnologia a serviços financeiros via internet.
Tem no Brasil? Sim. Muitas. De acordo com o último levantamento da agência de classificação de risco Fitch Ratings, são mais de 150. Mas devem ser mais. E oferecem de tudo. Com escritório na Avenida Paulista, a Koin, por exemplo, pretende substituir o cartão de crédito nas compras em lojas online. O serviço pós-pago é bem simples (para o usuário) e diferencia-se pela segurança: a compra só é efetivada depois de o cliente receber corretamente o produto.
Já a Bank Fácil ataca na área de crédito. A startup oferece taxa de juros bem menores do que as oferecidas pelo mercado – um quinto do percentual cobrado pelos grandes bancos, em média. Para não correr riscos, exige como garantia imóveis e/ou veículos de seus clientes. Além disso, utiliza um sistema próprio e inovador de análise de crédito que mistura dados oficiais de cadastro ao perfil nas redes sociais de seus clientes. Em 2015, a Bank Fácil concedeu mais de R$ 100 milhões em empréstimos.
Como o aplicativo Stash, tema do post da semana passada, a Magnetis oferece “investimentos sob medida para os seus sonhos”, ou seja, uma consultoria especializada e customizada de alocação de recursos para clientes comuns.O CEO, Luciano Tavares, ex-vice-presidente da gigante Merrill Lynch no Brasil, comanda uma equipe multidisciplinar que inclui, além de especialistas em investimentos, engenheiros de software, matemáticos e designers. A taxa de consultoria é de 0,40% ao ano sobre o valor investido – mais alta que a de 0,25% do “concorrente” norte-americano.