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O iOS 11, sistema operacional que estará disponível para iPhones e iPads em setembro, é de fato inovador em diversos aspectos. Não por acaso, recebeu ampla exposição da mídia na cobertura da Apple Worldwide Developers Conference (WWDC), nessa segunda-feira, 5. Para este blogueiro, contudo, o destaque foi outro. Vice-presidente de Engenharia de Software da empresa, Craig Federighi afirmou durante o evento que, no final deste ano, metade de todas as redes varejistas dos Estados Unidos já aceitarão o Apple Pay como forma de pagamento. Não é pouca coisa.
Primeiro, para quem não sabe: sistema de pagamentos mobile da gigante de Cupertino, o Apple Pay é acionado com uma simples – mas segura – impressão digital. Foi lançado em 2014 e está presente em 16 países, incluindo China, Rússia, Austrália, Japão e alguns da Europa. No Brasil? Talvez no final de 2017, quando chega, aliás, o sistema rival da Google. O da Samsung entrou em cena meses atrás, mas seu uso por aqui ainda é residual.
De volta aos números de Federighi… Imagine o tempo que os estabelecimentos comerciais norte-americanos ganham (e lucram) ao dispensar o preenchimento de cadastros (que é enviado, claro, de forma automática, junto com a nota fiscal do produto), manipulação de cédulas (cada vez mais incomum) e/ou operações nas máquinas de cartões de crédito/débito. Agora, calcule o tempo que os nossos varejistas perdem com burocracia e tecnologias ultrapassadas e tente imaginar: quando 50% das lojas brasileiras passarem a usar o Apple (e o Google) Pay, que tipo de tecnologia os consumidores dos EUA utilizarão para fazer compras?
Em tempo: para reduzir filas de espera cada vez mais longas, a Apple vai oferecer em breve mais uma opção, rápida e precisa, para o reparo de telas de iPhones de seus clientes. Serão instaladas novas máquinas de conserto – conhecidas como “Horizon Machines” – em cerca de 400 centros autorizados de 25 países, entre eles Coreia do Sul, Inglaterra, Noruega e Colômbia. No anúncio feito anteontem pela Reuters, o Brasil não aparece na lista.