Warning: file_exists(): open_basedir restriction in effect. File(/home/flaviowe/public_html/newibmec/wp-content/uploads/et_temp/Ricardo-Largman_02_cropped-87907_60x60.jpg) is not within the allowed path(s): (/home/codemec/:/tmp:/usr/local/php/7.2/lib/php:./) in /home/codemec/www/instituto/wp-content/themes/Divi/epanel/custom_functions.php on line 1542
A notícia é boa, mas poderia ser muito melhor: o número de mulheres sentadas à mesa em salas de reuniões corporativas (nos Estados Unidos) está aumentando, embora muito lentamente. É o que revelou um recentíssimo estudo feito pela empresa de pesquisa Equilar: cerca de 15% do total das cadeiras de diretorias e conselhos de empresas norte-americanas foram ocupadas por mulheres em 2015, 1% e 3% acima, respectivamente, dos 14% do ano anterior e dos 12% de 2013.
Parece – e espero que seja – uma tendência. Mas a tão esperada e justa paridade vai demorar a se materializar. Quarenta anos, para ser mais preciso. A menos que a mentalidade das grandes organizações daquele país evolua de forma mais rápida. Das mais de 3,5 mil companhias que fazem parte da amostra, 738 simplesmente ainda não têm mulheres em seus conselhos ou diretorias.
No “último andar” das grandes corporações a situação é ainda mais preocupante. De acordo com outra pesquisa, esta global e realizada pelo Credit Suisse, apenas 4% dos CEOs do mundo empresarial norte-americano são mulheres. Empresas de outros países conseguem oferecer maior paridade de gênero do que as dos Estados Unidos. Na Europa, há cotas e metas estabelecidas por diversas nações para o número de membros dos conselhos de administração que devem ser mulheres. Não por acaso, no final de 2015, elas detinham 24% das cadeiras daqueles colegiados – a taxa mais alta do mundo.
Os investidores, que são atentos, já perceberam: as empresas com pelo menos uma diretora têm registrado retornos maiores de suas ações e melhor desempenho geral corporativo do que aquelas dominadas por executivos homens, garante o Credit Suisse. Ainda não está claro se estamos diante de uma relação de causa e efeito – ou mera coincidência. Seja como for, na terra do Tio Donald, quase 60 empresas que não tinham diretoras (desde pelo menos 2011) adicionaram uma ou mais mulheres no “board”, destaca a Equilar. Menos mau.