Seis lições de quem decidiu se arriscar e abrir um negócio em outro país, em outro idioma, em outra cultura
Via Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Por: Igor Tasic
Empreender não é fácil, ainda mais no Brasil, um país onde parece que o “futuro” nunca chega. Mas será que é o caso de jogarmos a toalha e desistirmos de tudo? Pessoalmente, creio que não. Porém, acho que existem algumas lições que podemos aprender com aqueles que, arriscando muito ou pouco, emigraram e empreenderam em seus novos países.
Seja a história do seu bisavô que largou tudo na Europa miserável e veio para o Brasi, ou do amigo que decidiu estudar nos EUA e acabou ficando, existe algo na ética de trabalho do imigrante que o obriga a empreender desde o primeiro dia, e que todos podemos incorporar no nosso cotidiano.
1. Ninguém te conhece e você vai ter que sair da sua zona de conforto para não se isolar. Networking não é uma opção, é uma obrigação.
2. Você não domina o idioma e terá que se adaptar e esforçar-se para conseguir se comunicar e sobreviver.
3. Você é o “diferente”, que não compartilha 100% dos hábitos, modo de vida e cultura do novo país, e isso é uma fonte inesgotável de aprendizado e ensino (sobre a sua cultura, os seus costumes etc.).
4. Você está ali por opção (na maioria das vezes) e, portanto, é sua obrigação ver o copo “meio cheio” e motivar-se para validar a sua escolha; ou decidir “voltar”, mas sem arrependimentos, já que a vida é feita de escolhas e esta foi mais uma delas.
5. Você vai se tornar uma “ponte” entre duas formas de ver o mundo, duas culturas, dois idiomas, duas atitudes com relação à forma de fazer acontecer as coisas no seu entorno.
6. Haverá momentos de solidão e quase depressão, mas você terá que buscar a força para seguir com as pessoas e recursos que estão ao seu redor.
Emigrar, assim como empreender, é um desafio que, uma vez superado, pode ser o grande “divisor de águas” para uma vida mais plena e cheia de realizações.